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terça-feira, 28 de junho de 2016
Minha experiência com Sertralina
Olá queridos, tudo bem com vocês?
Passei alguns dias sem postar no blog pois estava com muitas outras coisas pendentes para fazer e então fiquei sem tempo. No post de hoje eu irei falar um pouco sobre a minha experiência com a Sertralina um antidepressivo que me foi receitado para tratamento de Síndrome do Panico e ansiedade. No inicio como eu havia falado nos posts anteriores eu fiquei com receio de tomar o medicamento por conta dos efeitos colaterais que tinham na bula e também pelas informações que vinham de outras pessoas na internet porem como eu estava precisando sair desse problema, me rendi ao tratamento e hoje vou contar para vocês como esta sendo.
Primeiro dia eu tomei a Sertralina e logo em seguida o Alprazolam pois me senti mal mas depois vi que o que eu estava sentindo não era do medicamento e sim do Panico mesmo de tomar o medicamento temido. Assim que tomei o Alprazolam passou e eu não senti nada alem de gosto amargo na boca .
No segundo dia resolvi anotar qualquer sintoma que eu venha a ter para passar para a Psiquiatra no dia da consulta, então assim que eu tomava o medicamento eu anotava a hora a data e a reação do dia. Nesse dia eu senti muito sono e passava a maior parte do meu dia dormindo muito. Era tomar o medicamento e depois de 20 minutos já me dava muito sono e la se ia o meu dia dormindo . Acordava já no final do dia e não estava gostando dessa rotina de viver dormindo o tempo todo. Com uma semana tomando o medicamento eu já comecei a sentir algumas reações fracas, nada que me assustasse como a bula dizia. Sentia tremores quanto dormia e as vezes uma sensação de tontura, queda de pressão. Com o passar do tempo fui sentindo mais vezes essa tremedeira enquanto dormia e as vezes vinha a sensação de que eu ia passar mal mas não passava a única coisa que me incomodava mesmo era o sono e eu conversei com a minha medica e pedi para ela trocar o horário pois eu não conseguia ficar acordava durante a maior parte do dia. Apos a conversa ela mudou de todas as manhãs para apos a janta e então eu passei a tomar a medicação apos a janta, mais ou menos 20:30 da noite todos os dias e ai conseguia ficar acordada durante o dia normalmente . Além da Sertralina eu tomava antes de dormir o Alprazolam também todos os dias . No geral as minhas reações foram exatamente esses e hoje ainda tomo a Sertralina e não mais o Alprazolam pois a medica disse que não precisava mais tomar e só tomar em caso de se sentir mal porem graças a Deus a muito tempo que não me sinto mal então estou sem tomar o Ansiolítico a 1 mês e pouco e também estou me sentindo muito bem. Tem algumas pessoas que ficam com medo de parar e ter reações e eu até entendo isso e não recomendo parar sem o consentimento do medico pois nada melhor do que um profissional para te auxiliar. Lembrando que essa experiência e essas reações foram no meu organismo e não é igual para todo mundo, pode acontecer de alguém não se sentir bem com o tratamento com a Sertralina assim como pode também acontecer de alguém não sentir nada ,isso varia muito de pessoa para pessoa. Mas uma dica que eu deixo para vocês é, façam o tratamento e não fiquem com medo, se sentir reação fale com seu medico e veja o que ele pode fazer para melhorar isso. Pensamento positivo sempre galera que tudo vai dar certo.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Primeira consulta com o Psiquiatra
Depois de tantas idas e vindas em clínicos eu finalmente consegui agendar uma consulta com uma Psiquiatra pelo o plano de saúde da empresa. Sim, depois de 3 meses com síndrome do Panico sem acompanhamento psicológico eu pela primeira vez na vida sentei na cadeira de um consultório psiquiatra. Na época me lembro de estar nervosa e com medo das medicações que poderiam ser receitadas até porque antes de ir ao medico eu pesquisei bastante sobre isso e sei que as medicações assustam por conta dos seus efeitos colaterais aterrorizantes,então eu como já sou uma pessoa medrosa com lance de passar mal e etc, já fiquei muito preocupada pensando em como seria e qual medicamento ela iria me passar. Sentei na cadeira e expliquei para a medica tudo que eu estava passando e disse que já tomava por intermédio do clinico um medicamento ansiolítico que era o Bromazepam e que estava com essa crise ansiosa desde dezembro e que precisava de uma solução. A medica me ouviu e me falou para parar o Bromazepam e me passou Sertralina 25 mg e Alprazolam 0.5 mg e pediu para eu retornar com 30 dias . Me explicou apenas que a Sertralina iria me dar a sensação de quando comemos chocolate e que iria melhor meu humor e me dar mais disposição para fazer minha atividades enquanto o alprazolam iria me ajudar no sono e nas crises ansiosas . Ok, sai da sala maravilhada porque a medica foi muito simpática e também não fez espanto com o meu caso e também o medicamento era tranquilo como comer chocolate SQN!
Ao chegar em casa pulei para o notebook e comecei a pesquisar sobre o medicamento e la se foi toda a minha alegria. A Sertralina não era como comer chocolate como a medica disse e sim era um medicamento antidepressivo e que tinha bastante efeitos colaterais e um deles era aumentar a ansiedade e isso me assustou muito . Comecei a achar que a medica estava errada até porque eu não tinha depressão e não entendia o porque de ela ter passado essa medicação pra mim ( em um post anterior expliquei para vocês sobre os antidepressivos na síndrome do Panico se quiserem dar uma olhada sera bom parar entender melhor o porque de a medica ter me receitado isso ) e então comecei a adiar o tratamento e me conformar só com o ansiolítico . Pesquisei muito em vários Blogs e sites sobre a medicação e tinha muita gente assustando - me ainda mais pois a cada site via um desespero pior com relação aos efeitos colaterais. A pior coisa que se pode fazer em um momento desses é ler a bula do medicamento ! lá consta tudo de ruim que se pode ter na vida de efeito colateral e você acaba ficando com medo do remédio e isso não pode acontecer. Assim ficou eu, com medo do remédio e exitando em tomar o mesmo porem chegou um momento em que eu não poderia mais exitar até porque eu teria que voltar ao medico no próximo mês e ela vai querer saber como foi e eu vou ficar sem ter oque dizer, sem falar que ela me receitou o medicamento como uma profissional que sabe oque esta fazendo então eu ficaria sem cara para voltar ao medico e eu não poderia deixar de ir logo agora que eu consegui uma consulta com a psiquiatra. Toda semana eu dizia que iria iniciar e não iniciava o tratamento e as crises aconteciam e aquilo me aborrecia a ponto de eu finalmente me render ao medicamento e encarar a sorte de não passar por um efeito colateral violento como os nossos coleguinhas dos Blogs que eu visitei. Acordei de manhã e peguei a caixa do medicamento e sentei na cama com uma garrafa nas mãos. Peguei o celular e falei com uma amiga minha e ela disse - Toma isso logo!! tu não quer ficar boa? não quer viajar ? toma isso logo que não vai ter nada!! tomo medicamento tem efeito colateral, até dipirona, mas nem todas as pessoas sentem , relaxa e toma de uma vez sem pensar. Antes de tomar eu me vi tão desesperada pelas informações da bula que peguei um papel e uma caneta e escrevi o nome da medicação que eu estava tomando e a hora e escrevi o numero da minha carteirinha do medico para caso eu passasse mal minha mãe me levasse para o medico. Entreguei na mão da minha mãe, voltei pro quarto e me acalmei, peguei aguá com o comprimido e engoli de uma vez só e sentei. 3 minutos apos ter tomado o medicamento eu comecei a suar muito e meu coração disparou, senti meu corpo quente como se eu estivesse com muito calor e suava muito, muito mesmo. Peguei o celular e falei pra minha amiga que estava passando mal, ela disse que não estava não e que isso era Panico por medo do remédio e que ela leu que o medicamento só faz efeito no organismo em 20 minutos e não em 3 e que não tem como ser o remédio o causador daquelas sensações . Preocupada eu no mesmo momento tomei o Alprazolam por cima da Sertralina e sentei para esperar melhorar . Os sintomas foram passando e isso foi a prova de que não era o medicamento e sim uma crise de panico por ter tomado o remédio tão temido por mim. Esse foi o meu primeiro dia de medicamento, no próximo post irei falar mais sobre a Sertralina e como foi o processo de aceitação da Sertralina no meu organismo.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Antidepressivos para Síndrome do Panico?
Muitas pessoas quando vão ao psiquiatra ficam surpresas quando são receitados antidepressivos para o seu tratamento da Síndrome do Panico, a primeira coisa que a gente fala é - Antidepressivo? Porque? eu não estou depressiva, meu problema é outro ! Esse medico deve estar errado!
Ao contrario do que as pessoas pensam o que realmente trata a Síndrome do Panico são os antidepressivos e não os ansiolíticos como todo mundo fala. O ansiolítico é mais como um Analgésico para Síndrome do Panico, um paliativo que só faz efeito naquele momento e depois voltam todos os sintomas novamente. Já o antidepressivos diferente dos ansiolíticos não viciam e devem ser usados todos os dias durante o tratamento do problema de acordo com o seu Psiquiatra. Os mais usados para tratamento de Síndrome do Panico são os tricíclicos, que reduzem a intensidade e a frequência no qual ocorre os ataques de panico, alem de diminuir a ansiedade e tratar a depressão caso o paciente tenha. No inicio do tratamento é normal serem receitados os ansiolíticos em conjunto com os antidepressivos pois o tempo de resposta do antidepressivo não é imediato pois é necessário um acumulo diário da substancia para começarem a surtir os efeitos . Geralmente o tempo de resposta dos antidepressivos são de 15 a 20 dias , neste período você já começa a sentir melhorias no quadro não sendo tão necessário tomar ansiolíticos com tanta frequência como no inicio do tratamento. O problema dos antidepressivos são seus efeitos colaterais que algumas vezes podem assustar a pessoa que esta iniciando o tratamento, por isso é necessário que você tenha o acompanhamento medico para que nada desagradável aconteça e se você sentir que o medicamento esta te dando muitos efeitos colaterais você pode pedir a troca do medicamento para outro que melhor se encaixe ao seu organismo. No inicio do tratamento podem surgir dores de cabeça,enjoou,tontura,ansiedade, porem é necessário ter força de vontade e aguardar os resultados positivos do tratamento e se caso não se adaptar a troca do medicamento sera necessária. Então gente, antidepressivos não é só para depressão assim como psiquiatra não é só para pessoas com problemas mentais graves, fiquem atentos!
Próximo post irei falar sobre a minha experiencia com antidepressivos e qual faço uso, aguardo vocês !
sábado, 18 de junho de 2016
Sentindo-se incapaz

No post de hoje eu irei contar para vocês sobre alguns momentos em especial em que a Síndrome do Panico me deu a sensação de incapacidade . Como todos sabem a Síndrome do Panico nos faz achar que estamos em alerta o tempo todo e parece que começamos enxergar o perigo nas coisas normais da vida. Eu sempre fui uma pessoa que nunca teve medo de nada então se achar com esse sentimento foi e é simplesmente horrível para mim. Mesmo com Síndrome do Panico e com aqueles pensamentos e sensações que só quem tem isso pode saber,eu lutava contra isso sempre e pensava comigo mesma - Stefany relaxa que nada de ruim ira acontecer. Tinha dias que eu acordava com a certeza de que eu iria morrer,era uma sensação horrível e eu procurava lidar com isso da melhor forma possível mas é claro que por dentro eu me sentia muito triste . Quando eu descobri que estava com Síndrome do Panico foi horrível para mim pois eu sempre fui uma pessoa de ir para onde tinha vontade,de viver a vida intensamente e tinha planos de viajar para outro País e conhecer o mundo todo se possível,sem freios sem dor de cabeça ou ''cordas'' me prendendo e a Síndrome do Panico foi como uma grade me privando de respirar aliviada de fazer as coisas que eu gostava e de poder ser livre e feliz . Eu não podia e não posso mais beber nenhum tipo de bebida Alcoólica e tinha que evitar cafeina no inicio do tratamento.Hoje posso tomar café se eu quiser ou Coca- Cola e coisas do tipo, não muito pois a cafeina ela age diretamente no nosso Sistema Nervoso Central e também aumenta os batimentos cardíacos fazendo com que seu corpo trabalhe mais e produz a dilatação dos vasos periféricos do nosso corpo. Então como eu tinha adquirido problemas ansiosos por conta do medicamento Sineflex que tinha uma dose muito grande de Cafeina em sua capsula, meu medico pediu para evitar a cafeina pois ela da o resultado contrario dos ansiolíticos. Não poder beber Álcool para mim também foi uma coisa chata até porque em reunião com amigos e festas sempre rola uma cerveja, vinho ou algo do tipo e eu tinha que ficar no suquinho ou refrigerante e muitas vezes nem isso. Como o meu problema se iniciou em Dezembro, eu passei meu ano novo sem nem poder brindar com um Sidra e via todo mundo bebendo e fazendo oque queria e eu mal podia pular sem ter que me conter por conta dos batimentos do coração que me incomodava . Era uma tristeza grande você se ver presa por um tempo indeterminado e sem saber um jeito de parar aquilo que te faz mal. Era e é uma luta diária mas hoje com menos intensidade, hoje posso dizer que estou 99% bem, não falo 100% porque ainda tomo medicação então no dia que eu me ver sem medicação eu vou gritar os 100% pode ter certeza. Alem da cafeina, Álcool, e fazer coisas que tivesse esforço físico, eu me via presa a medicação e eu não estava acostumada com isso porque como eu já disse, raramente eu tomava um dipirona pra dor de cabeça e nunca tive nenhuma doença para ter que tomar remédios todos os dias e ainda andar com remédio para uma eventualidade. Era horrível quando alguém me chamava para sair e eu não podia ir porque tinha medo e vergonha de passar mal na frente de alguém ou de algum garoto. Maioria dos meus dias eram dentro de casa e quando saia era com amigos que sabiam que eu tinha aquilo ou um garoto que também sabia que eu tinha isso e que não iria me julgar se eu do nada passar mal na rua ou em qualquer lugar. Depois de um tempo eu fui me acostumando e passei a ir sozinha nos lugares a pegar ônibus e metro sem problemas,ir ao Shopping e etc mas mesmo assim com o remédio na bolsa e uma garrafinha de água guardada ou na mão, SEMPRE. Teve um episodio que eu realmente me senti muito incapaz e eu vou compartilhar com vocês, foi um dia em que fui com minha irmã menor no Cinema assistir Dead Pool. Fomos ao Shopping e eu estava bem, claro, com o medicamento no bolso para caso eu passasse mal, mas estava bem :)
Então fomos passear e comprar algo para comer e depois me direcionei a fila do cinema e o local estava muito cheio e varias pessoas falando ao mesmo tempo e aquilo estava me deixando nervosa . Antes disso na fila do McDonald eu senti um frio na barriga e os pés gelaram, mas eu preferi tirar da cabeça e não dar muita atenção e continuei o meu passeio tranquila mas com aquela sementinha crescendo lá que era a sensação ruim que tinha sentido. Voltando a parte em que eu estava na fila do cinema para entrar na sala, eu realmente comecei a sentir tudo de novo, frio na barriga, os pés gelaram e medo de passar mal em publico e ainda com minha irmã menor sobre a minha responsabilidade. Sentei no banquinho e pedi para ela comprar pipoca e ela não desconfiou que eu passava estava me sentindo mal e eu não queria demonstrar aquilo, esperava que eu conseguisse fazer parar como antes, mas me enganei. Ela voltou com a pipoca e eu provei um pouco da pipoca e logo passou na minha cabeça que a pipoca estava muito salgada e que isso iria fazer minha pressão arterial subir e passar mal ( olha que coisa bizarra de se contar) e então eu disfarcei e não comi a pipoca e deixei na mão da minha irmã. Sem ela perceber peguei o comprimido no bolso ( ansiolítico) e tomei e continuei tentando manter a calma para que ela não percebesse que eu não estava bem. Entramos e encontramos os nossos acentos e o filme começou, não demorei 3 minutos sentada e levantei dizendo que iria ao banheiro. Sai meio tonta da sala de cinema e fui em direção ao banheiro, no caminho do banheiro eu tinha certeza de que iria desmaiar pois essa era a sensação que eu tinha. Os pés frios e suando eu entrei no banheiro,sentei e fiquei tentando manter a calma e respirar fundo só que não estava surtindo efeito porque minha cabeça estava focada em que eu estava longe de casa com minha irmã menor de idade e que se eu passasse mal ela iria ficar sozinha. Mesmo assim tentei respirar fundo e conversar comigo mesma e dizer que estava tudo bem e que nada de ruim iria acontecer e que eu iria voltar e entrar na sala do cinema e assistir meu filme tranquilamente. Levantei,lavei as mãos e o rosto e voltei. Sentei, peguei um chiclete e comecei a mascar e minha irmã perguntou porque demorei e eu disse que o banheiro estava muito cheio ( mentira ). Mais 3 min e eu ainda estava passando mal e eu percebi que o Alprazolam que tomei não fez efeito porque ainda estava passando mal e ele não tinha feito o efeito ainda e aquele pensamento me fez lembrar que já que ele não tinha feito efeito eu poderia piorar mais e mais ali. Não consegui segurar a mascara e falei para minha irmã que não estava me sentindo bem e que estava indo para o banheiro e que se alguma coisa acontecesse ou eu demorar muito que ela fosse la que eu estaria la . Fui para o banheiro tremendo e fria , meu corpo estava tenso e o medo tomando conta de mim, entrei e sentei e senti dor de barriga e fiquei la passando mal e orando a Deus para nada pior acontecer porque eu tinha que tomar conta da minha irmã e teria que voltar para casa com ela e ao mesmo tempo me sentindo um lixo por não ser capaz de ir ao cinema sem passar mal. Fiquei la sem saber oque fazer e desesperada me ajoelhei no chão do banheiro e comecei a implorar a Deus que ele parasse aquela sensação em mim e que me desse forças para eu pelo menos conseguir chegar em casa a salva. O choro era livre e sem saber mais oque fazer peguei meu celular e liguei para o meu irmão que estava no trabalho e disse a ele oque estava acontecendo e pedi para ele não desligar e ficar comigo conversando comigo ou ir me buscar porem ele estava em outra cidade no trabalho e não iria conseguir chegar a tempo ainda mais com o transito do Rio de Janeiro naquele horário. Sem saída eu criei coragem e sai do banheiro com meu irmão ao telefone, tudo oque eu pedia era pra ele não desligar e continuar falando comigo porque assim meu cérebro iria se direcionar para algo que não fosse o Panico e eu iria ficar melhor e foi dito e feito, ele continuou conversando comigo e eu fui com o telefone no ouvido ate a sala do cinema e acenei para minha irmã que estava lá vendo o filme e disse - Vamos embora, pega suas coisas que eu não estou me sentindo bem e preciso ir para casa. Ela pegou tudo prontamente e eu peguei um táxi para casa ( coisa que não era necessário pois dava para ir andando porem meu medo de passar mal na rua me dizia para eu não arriscar ). Cheguei em casa e fui direto pro banheiro chorar , chorei muito esse dia e o sentimento de incapacidade acabava comigo e eu não queria aceitar aquilo que eu estava vivendo . Essa foi a primeira e ultima vez que eu passei mal na rua com Síndrome do Panico.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Pedras no meio do caminho
Para quem tem Síndrome do Panico e ainda não tem acesso ao medico especializado (psicólogos e psiquiatras) o buraco é um pouquinho mais fundo para conseguir medicamentos controlados. Primeiro que para qualquer medicamento controlado como todos sabem é necessário receita medica informando que você toma tal medicamento. Até ai tudo bem,certo?
Sim, certo! porem o problema maior é você conseguir que um Clinico te passe receitas de medicamentos tarja preta . Eu não sei em outros estados do Brasil mas aqui no Rio de Janeiro existe uma certa dificuldade em achar um Clinico que não diga assim na sua cara - Não posso fazer nada neste caso. O ideal é você procurar um Psiquiatra para que ele te passe o medicamento certo para você, porque eu não posso te passar medicações pois sou Clinico e não Psiquiatra!
Claro, todos sabemos que se ele quiser fazer com o jeitinho Brasileiro ele pode simplesmente tacar o FODA-SE e te dar uma receita com um ansiolítico qualquer e te mandar para casa, sim ele pode, mas não deve.
No inicio eu até que conseguia com uma amiga minha a receita para a minha pilula da felicidade porem chegou um tempo em que o medico dela entrou de ferias e ai eu não tive outra saída a não ser fingir que estava dodói de algo físico para conseguir um atendimento nas clinicas de emergência particular ou publica. Algumas vezes obtive sucesso e fica feliz por poder respirar aliviada por mais um mês com o meu remedinho preferido, mas quando ele estava no fim eu já ficava preocupada para saber como eu iria fazer para arrumar mais Bromazepam sem ter um Psiquiatra para receitar. Sim, você fica refém do medicamento e é como se só ele pudesse te ajudar a pelo menos viver ''normalmente'' sem passar mal o tempo todo nos lugares e até mesmo em casa.
Sim, certo! porem o problema maior é você conseguir que um Clinico te passe receitas de medicamentos tarja preta . Eu não sei em outros estados do Brasil mas aqui no Rio de Janeiro existe uma certa dificuldade em achar um Clinico que não diga assim na sua cara - Não posso fazer nada neste caso. O ideal é você procurar um Psiquiatra para que ele te passe o medicamento certo para você, porque eu não posso te passar medicações pois sou Clinico e não Psiquiatra!
Claro, todos sabemos que se ele quiser fazer com o jeitinho Brasileiro ele pode simplesmente tacar o FODA-SE e te dar uma receita com um ansiolítico qualquer e te mandar para casa, sim ele pode, mas não deve.
No inicio eu até que conseguia com uma amiga minha a receita para a minha pilula da felicidade porem chegou um tempo em que o medico dela entrou de ferias e ai eu não tive outra saída a não ser fingir que estava dodói de algo físico para conseguir um atendimento nas clinicas de emergência particular ou publica. Algumas vezes obtive sucesso e fica feliz por poder respirar aliviada por mais um mês com o meu remedinho preferido, mas quando ele estava no fim eu já ficava preocupada para saber como eu iria fazer para arrumar mais Bromazepam sem ter um Psiquiatra para receitar. Sim, você fica refém do medicamento e é como se só ele pudesse te ajudar a pelo menos viver ''normalmente'' sem passar mal o tempo todo nos lugares e até mesmo em casa.
Bem como eu já havia dito nos posts anteriores o Bromazepam mesmo me privando das crises de Panico e ansiedade ele me tirava o sono e eu não conseguia dormir a noite e isso estava me preocupando muito. Era carnaval e eu e meus amigos iriamos para Teresópolis curtir o nosso feriado na tranquilidade num condomínio muito maneiro de um amigo nosso e eu mesmo com todo esse problema queria poder ir e participar dessa viajem até porque era um lugar longe da loucura da cidade grande e com muita coisas para espairecer a mente e eu achava que isso seria bom para mim então 1 semana antes de viajar eu resolvi ir ao clinico e falar para ele sobre as minhas insonias e pedir para ele me passar um ansiolítico mais forte ou que pelo menos não me tirasse o sono como o Bromazepam. E foi dito e feito! o medico me atendeu e por um milagre não pestanejou por se tratar de um tarja preta e trocou o meu medicamento de Bromazepam 3 mg para Alprazolam 0,5 mg.
Ja sai do consultório direto para a farmácia e comprei o tal Alprazolam e fui para casa. Ao chegar em casa confirmei a minha ida para os meus amigos e fui fazer a tal experiencia com o Alprazolam durante a noite. Sim, para quem tem Síndrome do Panico tudo novo é uma experiencia que pode ser uma droga e você passar mal ou pode te fazer dormir e te tirar do inferno que te rodeia. Enfim,deu 22:00 eu fiquei muito nervosa em tomar o novo medicamento com medo de algo dar errado e eu passar mal, porem eu precisava tentar e então abri a caixa e tomei o medicamento e sentei para esperar o que iria acontecer. O medo tomando conta de mim mas mesmo assim não abaixei a cabeça e fui em frente e quando menos percebi eu dormi maravilhosamente e a noite inteirinha sem acordar nem para o xixizinho noturno rsrsr. No dia seguinte estava bem como sempre porem no final do dia sentia a necessidade de mais 1 comprimido mas não tomava, sempre tentava doutrinar o meu corpo a se satisfazer com aquela meia miligrama de alprazolam e estava dando certo. No dia da viagem eu fui tranquila e foram 4 horas e meia de viagem de ônibus até Teresópolis e eu fui maravilhosamente bem e estava orgulhosa de mim por isso, por um instante parecia que tudo tinha acabado e ali era so eu e eu mesma, sem a sombra do panico ao meu lado. Passamos 5 dias no clube no qual eu participei de tudo : Jogamos Voley, futebol, ficamos na piscina e depois ping pong e sinuca e tudo estava indo muito bem e eu estava muito orgulhosa de mim por isso. Quando vinha o frio na barriga eu respirava fundo, tentava me controlar e ele ia embora. E eu ia testando cada vez mais a minha capacidade de controlar o incontrolável. Uma semana depois desse maravilhoso momento de feriado eu já estava sentindo mais vezes o frio na barriga mas já estava encarando ele de uma forma mais diferente e estava disposta a controlar e tentar fazer com que aquilo fosse embora sem eu ter a necessidade de tomar mais um ansiolítico no dia e assim eu fui seguindo até um dia. No próximo post eu irei contar sobre um momento muito chato na qual eu passei com a Síndrome do Panico. Continue acompanhando meu Blog e qualquer pergunta eu estou aqui sempre para responder e ajudar.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Minha experiencia com Ansiolíticos Benzodiazepínicos
Bem, como eu havia dito no post anterior eu tenho Síndrome do Panico desde Dezembro de 2015 e o primeiro contato que eu tive com ansiolíticos foi com o Clonazepam ( Rivotril) que foi o primeiro ansiolítico que eu tomei até sem saber que era ansiolítico no momento da crise ansiosa ( achei que fosse calmante como todos falam, algo do tipo maracujina ou coisa do tipo). Rivotril é um medicamento muito popular no Brasil e alguns chamam até de pilula da felicidade por ter o seu efeito ''calmante'' que te deixa bem relaxado e tranquilo. Graças a Deus eu só tomei esse Rivotril uma única vez que foi no dia que passei mal e pedi o tal calmante que a minha tia usa e só depois vim saber que era Rivotril . Eu tinha um certo preconceito com medicamentos tarja preta pois como ele popularmente é conhecido são direcionados para pessoas com problemas mentais ou coisa do tipo e eu não queria tomar aquele tipo de medicamento por que era medicamento de '' doido'' quando na verdade não é bem assim que as coisas funcionam. Sim, o Rivotril é usado para pessoas com problemas sérios mentais como também é usado para coisas mais brandas e tomar ele não faz de você um louco então pode tirar isso da cabeça. Ele também é usado para crises de ansiedade em geral e sim Síndrome do Panico é um distúrbio ansioso desencadeado de algum trauma ocorrido na sua vida como acumulo de estresse entre outros fatores. Ao fazer a primeira consulta com o clinico de emergência foi me receitado o medicamento Bromazepam ou FluxStar SR 3mg. O Bromazepam é um ansiolítico na classe dos benzodiazepínicos que agem diretamente com o nosso sistema nervoso central inibindo a nossa percepção da dor e do perigo alem da sua função indutora de sono. Basicamente ele te acalma nas crises de Panico e não deixa você entrar naquele estado de alerta e medo constante. Enfim, eu demorei mais ou menos 2 semanas para em fim me render ao Bromazepam o tal temido tarja preta. Tentei segurar a onda mais realmente não estava dando para segurar pois não dormia direito, o medo dos batimentos do meu coração era constante ao deitar e ai vinham os pensamentos de que a qualquer momento algo poderia acontecer e ele poderia entrar naquela maratona indesejada que é a aceleração brusca que eu tive apenas uma vez mas que jamais esquecerei e jamais quero sentir novamente. Passei a tomar o medicamento antes de dormir e desde de o dia que eu tomei eu não senti mais o medo de dormir, mas isso não foi por muito tempo. Até esse momento eu não sabia oque eu tinha, para mim era algo passageiro e que aquele medicamento seria coisa de 1 ou 2 semanas. Os sintomas foram mudando com o passar do tempo e o medo do medo me consumia. Voltei ao trabalho e estava indo tudo bem desde que eu tomasse o Bromazepam antes de dormir e eu conseguia trabalhar normalmente durante o dia até que eu fiquei gripada e com o nariz entupido mas mesmo assim fui trabalhar e ao chegar ao trabalho já levava comigo o meu salvador remédio para um caso eventual de eu vir a passar mal novamente. Agora o medo não era só na hora de dormir, eu passei a ter medo de passar mal na rua , no trabalho e não ter um socorro rápido.Os sintomas já tinham mudado e eu tinha um frio na barriga e em seguida ficava gelada com medo e tinha sensação de desmaio e sufocamento. Na minha primeira crise e única crise no trabalho eu estava bem e de repente começou tudo novamente, eu estava com nariz entupido e coloquei Rinosoro para desentupir as vias respiratórias porque estava com a sensação de que não estava respirando a quantidade de ar necessária para o meu corpo, me sentia sufocada. Ao colocar o medicamento nas narinas senti o medicamento descer pelas minhas narinas e isso me deu medo e ai começou o frio na barriga e eu tentei disfarçar aquela situação desagradável, eu não queria que as pessoas vissem que eu estava tendo uma crise de panico ou algo do tipo então eu levantei e fui para o refeitório e bebi um copo D'Água e comecei a falar comigo mesma em pensamento - Você esta bem Stefany, você não vai desmaiar e nada ira acontecer, mantenha a calma. Parece estranho falar que eu falava comigo mesma porem era necessário você pelo menos tentar fazer com que o seu cérebro entenda que não a nenhuma situação de risco eminente e que ele pode parar com o alerta vermelho, porem no inicio é muito difícil você conseguir um resultado satisfatório, principalmente no meu casa que eu nem sabia oque eu tinha e oque eu sabia era em base de pesquisas na internet. Bom, encurtando a historia, a conversa comigo mesma não deu certo e eu fiquei mais desesperada achando que iria passar mal e que eu estava no 5 andar de um prédio sem familiares e que os hospitais no Rio de Janeiro estavam em crise ( os públicos) e o meu convenio hospitalar da empresa não estava pronto e blá blá blá. Os pensamentos são vários e eu decidi me render e dizer para minha supervisora que eu estava passando mal. Descemos o elevador até a enfermaria para ela solicitar a minha retirada da empresa para um centro hospitalar. Solicitei para a mesma a autorização para um amiga minha ir comigo pois eu não estava bem para ir sozinha. Demorou mais ou menos 30 minutos para eles conseguirem a liberação e chamaram um Taxi para me levar ate um hospital. Como não havia nenhum hospital publico atendendo e eu estava com pressa de atendimento eu tive que pagar muito caro para um clinico particular em um Hospital Badim na tijuca . Chegando no hospital o medico me cobrou 350 reais para apenas medir minha pressão e dizer que fisicamente eu estava bem e que não teria como me ajudar pois meus sinais vitais estavam normais e que eu deveria procurar um psicologo e um psiquiatra pois os sintomas podem ser gerados por ansiedade e por conta do maldito Sineflex que eu tomei para emagrecer. Voltei pra casa chateada e com a sensação de ter sido assaltada por uma clinica medica rsrsrs mas é o preço que se paga não é mesmo ?
Como era final de ano eu não encontrei nenhum psicologo ou psiquiatra disponível para me atender no mesmo mês, então continuei a minha vida apenas com o Bromazepam. Tentava parar com o medicamentos achando que estava bem porem passava 2 dias sem e eu passava mal novamente e voltava para ele. Se passaram 2 meses e eu ainda com o problema e tomando o Bromazepam e quando ele acaba eu tinha que ficar que nem doida atras de um medico para me dar a receita para eu conseguir comprar o mesmo pois medicamentos controlados exigem a receita medica e como eu não tinha um psiquiatra ate o momento, eu ficava contando com a boa vontade dos clínicos que não tem obrigação de me passar esse tipo de medicamento porem alguns passavam sem problema. Passaram mais tempo e eu estava ''bem''com o bromazepam com algumas restrições eu conseguia viver apenas com esse medicamento porem ele passou a me dar insonia, eu não dormia mais como eu dormia antes quando iniciei o tratamento com ele e ele não estava mais servindo para mim pois mesmo com ele eu tinha medo dos batimentos do meu coração e com isso não conseguia dormir e não conseguia mais ir trabalhar cedo pois não dormia durante a noite e quando eu conseguia dormir já eram 4 ou 5 da manhã e eu tinha que acordar 6 para ir trabalhar. Por ter tantas faltas injustificadas no trabalho eu já não recebia nenhum centavo do salario e por um milagre eles não me mandaram embora. No total eram 27 faltas no mês. Eu até tentava ir de vez em quando porem não conseguia ir sempre e a empresa já estava me sinalizando e me perguntando o porque de tantas faltas injustificadas. Expliquei que eu não tinha como colocar atestado porque os médicos não me davam pois alegavam que não era o tipo de atendimento para eles e que eu deveria ir ao psiquiatra porque só ele poderia me passar o medicamento e me dar um laudo do que eu tenho. A empresa me mudou de horário e agora eu ia trabalhar a tarde e voltada as 22:00 da noite . Consegui ir durante 2 semanas ate que veio mais um sintoma.Agora alem do frio na barriga e sensação de desmaio, medo constante, eu tinha dor de barriga e as vezes dormência no rosto e foi ai que eu decidi que não iria mais trabalhar porque não estava dando mais para ir. Por minha sorte já era Março de 2016 e o meu convenio estava pronto e disponível para uso e eu finalmente consegui uma consulta com o Psiquiatra. Explicarei mais sobre a consulta no próximo post para não ficar tão grande e maçante de se ler este aqui. Beijos e força para todos!
terça-feira, 14 de junho de 2016
Inicio !
Olá pessoal,
Meu nome é Stefany, tenho 23 anos e hoje resolvi compartilhar um pouco com vocês sobre a minha experiência com a Síndrome do Panico e como ela surgiu na minha vida.
Eu sempre fui uma pessoa decidida, centrada no que faz e algumas vezes dura na queda. Era difícil de pegar alguma doença ou algo do tipo, era no máximo uma dor de cabeça e as vezes alergia ocular por conta de contato com poeira ou acaro . Sou natural do estado da Bahia porem moro a 3 anos no Rio de Janeiro e minha primeira crise ansiosa aconteceu no inicio de Dezembro. Estava passando por muitos momentos de estresse no trabalho,em casa e na vida conjugal com meu namorado porem para mim, ficar estressada é natural e eu não imaginada que poderia ocasionar em tamanha destruição em minha vida. Sempre fui uma pessoa alegre que gosta de fazer esportes , cantar, tocar violão e de vez em quando beber socialmente .
No inicio de mês de Dezembro me via comendo desesperadamente coisa que não era o meu normal e muito estressada, não estava admitindo mais nada que me aborrecesse que eu logo estourava e soltava os cachorros em cima da pessoa . Dormia pouco e acordava cedo para trabalhar e como era Telemarketing geralmente rolava uns aborrecimentos para variar. Foi uma época em que o calor no Rio de Janeiro estava batendo na casa de 40 graus ou mais, estava realmente muito calor e eu odeio calor ainda mais oque faz aqui no Rio de Janeiro pois fica muito abafado e me da sensação de estar sufocada . O vento do ventilador saia o ar quente e eu já não aguentava mais dormir na casa por conta do calor e passei a dormir na varanda de casa pois do lado de fora era um pouco mais fresco que dentro de casa, era literalmente um inferno e eu já não aguentava mais passar por isso. Então meus queridos por isso ai vocês já devem ter uma ideia no nível de estresse que eu estava passando :
Calor infernal;
Não estava dormindo;
Acordava cedo;
Metro lotado
Estresse no trabalho/ casa/namorado
Comendo muito.
Fazendo um resumão de tudo, naquele momento eu passava por tudo isso.
Insatisfeita com os quilos a mais que eu estava adquirindo, resolvi dar um jeito no problema sem ter que fazer exercícios pois estava muito exausta para fazer exercícios,não estava vivendo bem principalmente com aquele calor todo que se passava no ano de 2015 que aqui no Rio de Janeiro foi infernal. Então conversando com uma amiga ela me disse que uma vez tomou um medicamento que a fez perder peso bem rápido e eu me interessei pelo assunto e fui buscar na internet sobre esse medicamento ou outro que tivesse esse efeito milagroso. Depois de tantas pesquisas finalmente encontrei o tal medicamento que iria me tirar a fome e me fazer perder peso sem ter que ralar a barriga na academia e seu nome é Sineflex .
Sineflex é um termogênico a base de Sinefrina e Cafeina no qual seus efeitos é aumentar a liberação de adrenalina e com isso diminuir a absorção de lipídios e colesterol queimando a caloria e dando saciedade ao corpo,limitando o tanto de calorias que o individuo consegue consumir na refeição.
O Sineflex é composto por cafeina anidra, sinefrina,quitosana enriquecido com vitaminas e minerais. Sua capsula Pure Blocker contem cafeina e sinefrina citados anteriormente e a segunda capsula a Dynamic Focus contem um poderoso estimulando do metabolismo.
Os efeitos colaterais que essa droga tem é exatamente oque eu precisava para desencadear a pior coisa que eu poderia ter na minha vida e uma coisa que eu jamais imaginaria ter
A Síndrome do Panico e transtorno de ansiedade.
Efeitos colaterais desse medicamento é:
Alteração na pressão arterial,
Ansiedade,
Dor de cabeça,
Enjoo,
Insonia ,
Nervosismo,
Taquicardia .
Ao ingerir uma droga que eu achava que iria melhorar minha auto-estima e me fazer mais feliz com o corpo mais magro e com menos apetite. Eu me afundei em um poço escuro sem corda para voltar atras.
Na primeira semana com o Sineflex, alias no primeiro dia que tomei as capsulas eu senti um calor imenso no meu corpo e achei bastante estranho mas deixei para lá e continuei a tomar o medicamento. Ele realmente tira o apetite e te faz perder peso porem te tira a paz!
Eu fiquei muito mais nervosa do que eu estava anteriormente e mais ansiosa e tinha momentos em que a adrenalina pulsava tanto em minhas veias que eu ficava em estado de alerta o tempo todo com uma sensação de inquietude . Teve dias que eu virei a noite sem dormir e com a sensação de que tinha muita energia ser gasta no meu corpo e levantei da cama para pular corda de madrugada. Sim o medicamento estava me deixando estranha e com mais ou menos 2 semanas de uso do Sineflex eu comecei a sentir os batimentos do coração descompassados, comentei com a minha mãe que estava sentindo isso mas não fazia ideia que era por conta do medicamento, simplesmente não associei uma coisa na outra e continuei tomando o maldito remédio para emagrecer. O descompasso do coração foi virando uma coisa frequente em 1 semana e eu ja estava preocupada com isso e resolvi parar o medicamento para ver se era por conta dele e passei dois dias sem tomar o Sineflex pois esse problema com os batimentos cardíacos estavam realmente me preocupando.
Era um dia comum como qualquer outro...
Eu acordei cedo para ir trabalhar, trabalhei ate as 14:40 da tarde e depois peguei o metrô para casa junto com uma amiga minha. Cheguei em casa por volta das 15:30 almocei e depois de uns 20 minutos eu me deitei para descansar como geralmente fazia. Eu estava com sono pois tinha acordado cedo para trabalhar por volta as 5:00 da manhã e como trabalho 6 horas e 40 minutos por dia eu sempre tirava a tarde pra descansar ou fazer algo na internet. Enfim, cheguei e deitei na cama , virei de lado e dormi por 3 min quando de repente senti o descompasso cardíaco novamente e pensei - Ah não! de novo isso? vou voltar a dormir!
Virei de lado e numa fração de segundos o meu mundo caiu.
Meus batimentos cardíacos se elevaram como se eu tivesse corrido uma maratona e aquilo me assustou. Levantei meio tonta sem saber oque estava acontecendo e o porque de meu coração estar tão acelerado sendo que eu estava deitada sem fazer nenhum esforço. Imaginei que estava infartando ou algo pior que isso e levantei e fui em direção a cozinha pegar sal pois achei que esta com queda de pressão. Mesmo apos o sal o meu coração estava muito rápido e eu tinha certeza que algo ruim iria acontecer comigo pois nunca passei por algo semelhante em minha vida. A sensação era que a qualquer momento eu fosse morrer ou desmaiar . Sentei no sofá tentando manter a calma, nesse momento os batimentos do meu coração estavam sendo sentidos praticamente na minha boca eu via as pessoas ao redor de mim tentando me ajudar e eu me vendo naquela situação terrível a unica coisa que eu consegui fazer foi pedir ajuda urgente . Minha tia que estava comigo foi para rua pedir ajuda a vizinha e eu me agarrei na mão dessa vizinha e disse: - Não solta da minha mão por favor, eu estou com muito medo, meu coração esta muito acelerado e quanto mais eu falo mais ele acelera, acho que estou infartando. Meus lábios estavam brancos e eu sou morena e tenho lábios vermelhos, eu estava sem cor, pálida e com medo do pior. Na minha cabeça a unica coisa que eu conseguia pensar era em algo que eu pudesse fazer para me acalmar e assim tentar diminuir a intensidade dos batimentos cardíacos para aquilo tudo parar. Meu namorado já foi acionado e já estava a caminho com o tax para me levar para o hospital e nesse meio tempo pensei em algo pudesse resolver, pedi um calmante da minha tia Clonazepam e tomei metade 1 mg. Apos tomar esse medicamento as coisas foram melhorando e foi passando aos poucos. Senti vontade de fazer xixi mas tinha medo de levantar pois estava com medo de desmaiar pois meu corpo estava tremulo por conta do susto que passei. Meu namorado chegou e fomos ao medico. Eu não parava de chorar e dizer para ele dirigir mais rápido pois eu estava com medo de acontecer novamente aquele terrível episodio. Ao chegar no hospital informei a medica tudo oque estava acontecendo comigo e ela me pediu um eletrocardiograma e um raio x do pulmão pois informei que senti um pouco de falta de ar no momento da crise. Apos o eletrocardiograma pronto e o raio x eu voltei a sala dela e ela falou que estava tudo certo com meu coração e com meu pulmão e me perguntou se eu era muito ansiosa . Para mim ser ansioso era normal e que toda mulher era e então disse a ela que sim, que sou ansiosa . Ela me perguntou se eu estava passando por momentos de estresse ou se estava fazendo o uso de algum medicamento que pudesse desencadear esse acontecimento e eu a informei que sim que estava usando Sineflex e mostrei a ela a caixa com o medicamento. No mesmo momento ela me pediu para jogar aquilo fora na frente dela e nunca mais usar e me passou um tarja preta cujo o nome era FluxStar sr 3mg. A primeiro momento não aceitei o medicamento e então não comprei, fui para casa com minha mãe e namorado e estava bem porem com medo do que tinha acontecido e com medo de acontecer novamente. Na hora de dormir eu não conseguia dormir, acordava assustada pensando que iria ter outra crise e ficava com muito medo e inquieta e não tinha paz para dormir, não conseguia entrar no sono pois toda hora acordava com medo . Levantei e fui para o lado de fora de casa e sentei na varanda e meu namorado foi atras e acabamos adormecendo por lá mesmo. 2 dia foi a mesma coisa so que com mais um plus, eu tinha medo dos batimentos do meu coração e não conseguia deitar e sentir os batimentos dele que ficava com medo de ele acelerar do nada novamente e eu viver aquele inferno de novo. O meu medo era tão grande que eu evitava de fazer qualquer coisa que fizesse aumentar os batimentos cardíacos, ou seja qualquer esforço eu não fazia. Subir escadas, correr, me aborrecer com algo, tudo que levasse o meu batimento a acelerar eu ja ficava apavorada . O medo foi tomando conta de mim de um modo em que eu não conseguia dominar e não tive escolhas a não ser passar a tomar o medicamento que a medica passou. No próximo post irei falar mais sobre o medicamento e mais sobre a minha experiencia. Espero que possa estar ajudando de alguma forma a alguma pessoa que esteja passando por isso nesse exato momento. Calma,tem tratamento! você não esta louca! não vai ficar assim para sempre ! Calma!
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